Oficina Dança Estilhaçada

O Centro de Dança do Distrito Federal e a Mostra de Dança XYZ promovem a Oficina Dança Estilhaçada, que se realiza entre os dias 24 e 26 de setembro, das 14h às 19h. A partir das suas pesquisas em dança e cinema, Leonardo França (BA) irá mediar práticas para atritar, ficcionalizar e multiplicar os corpos. A atividade se destina a pessoas e artistas das diversas áreas e curiosos diversos que nunca se reconhecem inteiros – quase-artistas, quase-dançarinos, quase-cineastas, quase-artistas visuais: os fronteiriços. São oferecidas 10 vagas, preenchidas em ordem de inscrição no formulário disponível aqui.

No encontro, os participantes experimentam práticas, conversas e compartilhamento de obras que abordam o corpo pela perspectiva relacional e transversal. Para um momento político estilhaçado, uma dança estilhaçada. Essa fratura ético-estético-política exposta chamada Brasil nos desafia a pensar corpos que se organizam na diferença e na multiplicidade, como podemos construir esses corpos juntos?

Rodas de autoficção ou fricções que atritam outras presenças em nossos corpos. Nelas, será feito o exercício de se apresentar entre o biográfico e o ficcional, o familiar e o alheio, o sujeito e os objetos. Através de algumas perguntas mobilizadoras, são multiplicadas possíveis narrativas sobre a subjetividade e os corpos dos envolvidos.

LEONARDO FRANÇA – Um pai em construção e um artista do corpo que faz do estilhaçamento sua produção estética. Produz colaborativamente com vários artistas da dança, cinema, música, artes visuais e teatro. Desde 2010, integra a equipe de artistas-curadores da Dimenti Produções Culturais. Em sua atuação estilhaçada, assume diferentes posições como diretor, dançarino, ator e performer. Suas criações ganham múltiplas configurações como espetáculos, instalações, livro-objeto, músicas e curtas-metragens. Em 2016, teve dois trabalhos indicados como melhores espetáculos de dança do ano pelo Jornal O Globo: “Ouriço”, sob sua direção, e “Looping: Bahia Overdub”, em codireção com Felipe Assis e Rita Aquino, este também indicado ao Prêmio Bravo. No seu trajeto, já realizou residências artísticas no Brasil, Portugal e Alemanha.

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