O CENTRO DE DANÇA DO DF

O Centro de Dança do Distrito Federal é destinado à pesquisa, ensaios, oficinas, workshops e cursos da área de dança, tanto por parte de realizadores locais quanto por convidados e visitantes. O espaço dispõe de cinco salas destinadas às práticas corporais; sete salas-escritórios para práticas de produção, gestão e reflexão teórica; videoteca; jardim interno; salão de estar que pode abrigar variadas atividades; espaços administrativos e cozinha. Tem como foco a função artística da dança nas suas diversas estéticas e abordagens, de maneira a contribuir com a consolidação de uma política pública no DF, visando à formação, pesquisa coreográfica, aprimoramento e difusão da dança.

Fundado em 1993, o Centro de Dança do DF já foi locus de companhias importantes do cenário da dança brasileira, como ASQ, Alaya Dança, baSiraH, Beton, Grupo Stillo, entre outras. Em 2009, o Centro passou a fazer parte dos equipamentos públicos de cultura gerenciados pela Secretaria de Estado de Cultura do Distrito Federal.

REFORMA E REABERTURA
Com valor aproximado de R$ 3,2 milhões, financiados pela Terracap (Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal), a ampla reforma do Centro de Dança permitiu sua reabertura à comunidade, após cinco anos inativo, em cerimônia realizada no dia 28 de fevereiro de 2018. A reforma, integrada ao programa “Lugar de Cultura”, incluiu reinstalação de piso com materiais próprios para prática de dança, fachada, construção de banheiros, renovação de sistemas elétrico e hidráulico, troca de sistema de para-raios, adequações para garantir acessibilidade, melhorias na ventilação, entre outros aperfeiçoamentos.

LUGAR DE CULTURA
O programa “Lugar de Cultura”, da Secult DF, se constitui numa série de ações continuadas para a valorização e a preservação do patrimônio da cidade, conceituando os espaços culturais independentes e públicos como uma grande rede.

Segundo o secretário de Cultura, Guilherme Reis, “O ‘Lugar de Cultura’ propõe significativos avanços para a recuperação e fortalecimento dos espaços culturais, desde a execução de obras fundamentais a um pensamento mais moderno de gestão e sustentabilidade”.

Previsto na Lei Orgânica da Cultura (LOC), o “Lugar de Cultura” está organizado em três eixos: infraestrutura (manutenção, recuperação e preservação dos espaços), gestão (modelos para o melhor funcionamento do equipamento público, prevendo participação social) e programação (sensibilização de novos públicos, fomento e ações continuadas).