Inscrições abertas para ocupação do Centro de Dança do DF 05/03/2018

De portas abertas e todo reformado, o Centro de Dança do Distrito Federal lançou uma convocatória pública para receber demandas espontâneas da sociedade civil. Interessados em realizar atividades nas salas desse equipamento artístico e cultural devem inscrever suas propostas até segunda-feira, dia 12 de março, aqui no site.

Conforme o regulamento, as atividades devem estar alinhadas ao perfil do equipamento, destinado à investigação, criação, qualificação e ao aperfeiçoamento profissional na área da dança.

Para apresentar pautas, o agente cultural precisa ter mais de 18 anos e estar cadastrado no Mapa nas Nuvens – Cartografia Cultural do DF. Se você ainda tem dúvidas de como acessar a plataforma, participe de uma das seis oficinas que a Secretaria de Cultura vai promover de 7 a 9 de março para cadastramento no Mapa.

O Centro de Dança do Distrito Federal conta com cinco salas destinadas às práticas corporais, sete salas produção, gestão e reflexão teórica, além de videoteca, jardim interno, salão de estar e cozinha. O prédio foi totalmente revitalizado e agora conta com piso adequado à prática da dança, banheiros novos, sistemas elétrico, hidráulico e iluminação modernos. A reforma buscou ainda atender as normas de acessibilidade, com a instalação de rampas, sinalização, corrimões, entre outros.

A reabertura do Centro de Dança, que permaneceu fechado por cinco anos, tem sido celebrada por dançarinos, coreógrafos, professores e pesquisadores dos mais variados estilos e estéticas da dança. “Abraçamos e acariciamos o Centro de Dança com nossos corpos e sonhos, na esperança de poder cumprir nossas potências como artistas e indivíduos, fazendo nosso trabalho com liberdade, dignidade e melhores condições”, afirmou Luciana Lara, coreógrafa da cia de dança contemporânea Anti Status Quo.

Para Alan Jhone, B.boy Papel, membro do grupo de breaking In Steps de Ceilândia, a reabertura do Centro de Dança também é muito simbólica para os grupos de dança urbana, que tradicionalmente ensaiam nas ruas. “É a realização de um sonho ver este local aberto e várias estéticas diferentes da dança ocupando o mesmo local. Isso mostra o lado democrático da cultura do DF”, resumiu.